quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pé na bunda


Já lutei jiu-jitsu, judô, Muay Thai, boxe, karatê e posso assegurar uma coisa, não tem chute no saco, dedo no olho ou rabo de arraia, que machuque mais do que um pé na bunda. O pé na bunda rasga a pele, atravessa a carne e dói na alma. Quando pega de surpresa então, ih… tira a gente do ar com mais facilidade do que um mata leão bem aplicado.

Ninguém vê um lutador de vale tudo chorando ao final da luta. Mesmo com o corpo todo ensanguentado e com os ossos em pedaços, ele fica lá esperando o resultado e a premiação com a maior dignidade do mundo. Mas, se esse mesmo camarada, ao invés de lutar um combate franco com o adversário, tivesse tomado um pé na bunda, meu amigo, não há cabra macho que consiga manter a linha.

Pé na bunda é assim, faz qualquer metaleiro se emocionar com Luan Santana e tira de todas as coisas, até as nunca vistas antes, lembranças de momentos que talvez nem tenham sido tão interessantes. Tudo fica diferente, tudo vai pro superlativo. O pé na bunda é tão impressionante que consegue deixar os dias que o sucedem com muito… mas, muito mais de 24 horas. Pergunte a quem já tomou. Tá com algum trabalho atrasado, tá quase perdendo um voo, toma um pá na bunda que tudo se resolve.

Bom, se você pensa em tomar alguma precaução para tentar proteger o popô, desista. O pé na bunda não é rechassado por armadura, nem tampouco repelido por qualquer campo de força. Pé na bunda é assim, se alguem dispara, já era, vai acertar em cheio.

Mas, nem tudo está perdido. Estudos mostram que asssim como a gripe, o pé na bunda tem cura, basta repousar e evitar o contato direto com o emissor, pra não rolar aquela recaída. Não é tão simples, mas especialistas garantem que funciona. E amigos, nada pior do que outro pé na bunda. Esses mesmos estudiosos dizem que o segundo pé na bunda sempre vem daquele pé malhadão, vestido com aquela botina bico ponta de agulha, sabe? Não vale a pena arriscar.

Pra finalizar, não tem reza forte, mudança de hábito ou chororô. Pra ganhar um pé, basta ter uma bunda.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vamos acordar?


Censura, quebras de sigilo, acordos com países estranhos… o que vou escrever nas próximas linhas não tem nada a ver com candidatos, partidos ou qualquer outra ligação eleitoreira que alguém possa querer fazer. Vou falar de consciência, de história e de algumas conquistas que nos foram muito caras e que, talvez, alguns tenham esquecido dos seus valores.

Nosso país vive um momento único, cresce economicamente, vem se tornando um player respeitado no cenário internacional e é, cada dia mais, o grande representante dos ideais da América do Sul para o resto do planeta.

Tudo isso é real, muito bacana e importante. Ou melhor, seria. Seria do verbo não é. E não é porque estamos usando todas essas suadas conquista da pior maneira possível. Como? Fazendo alinças com países hostis e de pensamento retrógrado, adotando discursos ultrapassados e perigosos de censura, tratando carniceiros e ditadores como grandes representantes de estado, quebrando sigilos, infringindo a lei de todos os jeitos e formas, sem que ninguém seja punido e por aí vai.

O mais triste é que algumas dessas pessoas um dia já tiveram um ideal e lutaram contra tudo isso que estão promovendo. O que teria acontecido? O poder corrompe e torna as pessoas cegas por mais poder.

Esqueceram dos amigos mortos durante a ditadura, dos exilados que ficaram longe das suas famílias, para acabar com a mesma censura que hoje eles apoiam, e excluiram da memória todos os exemplos históricos que nos mostram que regimes ditatoriais e personalistas, sem excessão, levaram seus países ao isolamento e à miséria.

Quermos ser aliados do armadinejad, agir como o Hugo Chaves e censurar como Fidel nos seus velhos tempos. Queremos?

Só espero não ser preso nem coagido por ter escrito essas palavras, da mesma forma que o jornalista americano fora expulso do nosso país por nos fazer algumas críticas.

É hora de abrir os olhos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dormindo nas redes sociais.


As empresas estão muito longe de acertarem na mosca suas ações nas redes sociais. Gastam muito tempo disseminando futilidades e acham que essas inutilidades é que conseguem atrair as pessoas. O que os marketeiros, publicitários e interneteiros precisam saber é que essa gente do consumo, aquele cara que compra, o ser economicamente ativo, precisa de algo interessante para doar seu precioso tempo. Gente assim, gosta da piada inteligente, que pode até ser camuflada num humor pastelão. Mas, se não houver uma mensagem pertinente, uma idéia bacana ou algo que o faça refletir, com sorte, esse camaradinha vai sorrir da piadinha.

E aí? Cadê o impacto do produto? Alguém lembra do por quê da piadinha? A maioria das vezes não. E o fenômeno da ignorância digital social não para por aí. Nessas eleições a gente pode observar o twitter, essa ferramenta interessante, ser usado para agredir adversários, criar falsas verdades e encher o saco de gente com altissimo grau de tolerância às mídias sociais. É o efeito reverso, o cara tenta agradar e acaba dilacerando sua imagem.

Pra ser mais prático e não ficar só na critica, vou ilustrar minhas palvras com alguns cases de sucesso. Idéias simples que causaram grande impacto e outras que proporcionaram um retorno aos seus clientes tão grande quanto as oportunidades que são desperdiçadas por falta de critério na utilização das ferramentas sociais.

Dois exemplos ótimos: idéias simples, produtos em foco com suas qualidades exaltadas e uma grande repercursão nas mídias sociais.









Abaixo uma situação de autopromoção. O cara fez algo diferente, ganhou a internet, depois o mundo e, por fim, a grana.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Será que ele gostava de escrever?






Taí mais um brasileiro talentoso perdido pelo mundo. Dalton Ghetti tem 49 anos e é marceneiro. Hoje mora em Bridgeport (EUA) e há 25 anos esculpe a olho nu em lápis. Pra realizar suas obras, ele usa uma lâmina, uma agulha de costura, uma faca de modelagem e só.

Reza a lenda que ele não vende seus trabalhos. Sua renda vem da marcenaria e os objetos são só um passa tempo que, vez ou outra, viram um belo presente para amigos sortudos. Bem, pelo menos até agora, porque depois que sua obra foi publicada no Boing Boing, as peças criadas por Ghetti ficaram conhecidas no mundo todo e pequenas fortunas são oferecidas por elas.



As UPP`s estão deixando os moradores das comunidades cada vez mais à vontade.


Chega a emocionar a felicidade e o cuidado dessa senhora ao se preparar para receber os soldados que, a partir de agora, farão sua proteção na comunidade em que vive. O povo carioca é, sem dúvida, o mais hospitaleiro do mundo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Até a música parece boa.

Vale a pena dar uma olhada nesse clip que vem lá de longe. Como a idéia é muito boa e foi bem executada dá até pra ouvir a música, que não é lá essas coisas, até o final.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Propaganda de gente grande

A Universal Studios vai abrir neste verão a atração do King Kong em 3-D.
E para divulgar essa novidade, a agência David&Goliath - USA criou uma ação muito interessante na praia de Santa Monica, utilizando um carro de salva-vidas amassado e algumas pegadas enormes nas areais da praia.

Embora provoque uma grande impacto para quem chega no
local, só a mídia espontânea já garante com sobra o sucesso dessa ação.


Era só um filme que a minha namorada queria assistir.

Sabe quando você já entra no cinema com aquela expectativa ruim, apostando todas as suas fichas na pipoca e concentrado pra quando dormir não roncar muito a ponto de prejudicar os seus vizinhos? Pois é, foi assim que fui ver Eclipse, aquela continuação da série dos vampiros emos e dos lobos homos.

Para minha enorme surpresa foi impossível dormir, não que o filme fosse bom, era uma boa bosta como o previsto, mas de tão ruim passou a me intrigar. Como alguém exercendo suas faculdades mentais na plenitude poderia gostar daquilo? Tentei me adequar ao perfíl do público pra não cometer nenhuma injustiça. Mas, descobri que mesmo sendo menina, mimada, bicha e emo, tudo ao mesmo tempo, seria impossível achar aquela baboseira toda legal.

Por mais que pareça contraditório, foi aí que tudo passou a valer a pena. A ciência corria pelo meu sangue sedenta por respostas. Por que aquelas pessoas estavam alí? Por que ninguém ia embora? Será que todo mundo só foi ver o lobo bobo sem camisa? Confesso que ao final de tudo não fui capaz de encontrar um motivo sequer para que essa produção fosse a maior bilheteria numa estréia nos cinemas brasileiros. E, na boa, nem que eu fosse menina, mimada, bicha, emo e masoquista, tudo ao mesmo tempo, assistiria esse troço novamente para tentar arrancar alguma conclusão.

Bom, se você tem algum preconceito com esse tipo de filme, vá assistir só para manter o orgulho dos seus critérios de avalição. Se você não tem critério algum vá assistir, certamente você ficará bem criterioso depois dessa empreitada. Agora, se você gosta da saga dos boiolas e da putinha, saiba que o planeta passa por um momento difícil e não será só plantando árvores e evitando o desperdício de água que as coisas vão melhorar. Pense no futuro da humanidade.

Por fim, que falta nos faz o Van Helsing.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sem jogo de cintura

Seria melhor ter escrito esse texto durante a copa, mas eu não tinha um blog e nem tempo pra ter um. Não que agora eu tenha tempo, mas tenho um blog. E depois do fim dessa edição da copa posso escrever com mais propriedade, não que as minhas opiniões tenham sofrido mudanças consideráveis de lá pra cá. A questão cabal do texto é uma só e intrigante. O BRASILEIRO ESTÁ PERDENDO A GINGA, O REBOLADO, A MALEMOLÊNCIA E O ENCANTAMENTO.

Isso é triste, estamos deixando a latinidade para os italianos, os espanhóis e o pior de tudo, para os argentinos ARG! Deixamos de seduzir o mundo, de arrancar suspiros e até aqueles gemidinhos gostosos de uiiiii. Deixamos de ser o Antônio Bandeiras no papel do galanteador Zorro e nos vestimos de Schwarzenegger no auge de sua carreira biônica. Trocamos o toque pelo supapo, o drible pelo pisão e até o Kaká que sempre joga bonito resolveu fazer feio.

Num país, onde o futebol talvez fosse o único ainda imune à burocracia, nos vimos a mercê de carimbos e filas intermináveis de espera para ter contato com os nossos ídolos. Nesse país cada vez mais sujeito a personalidades que se acham acima do bem e do mal, encaramos um brucutu que, mantendo suas trdições futebolísiticas, foi um grosseiro do início ao fim desta copa. E o futebol do Brasil que tão bem representa a diversidade e a alegria do brasileiro assistiu a Alemanha jogar com a sua garotada como se fosse gente grande, enquanto nós deixamos por aqui Neimar, Ganso, entre tantos outros guris de qualidade.

Espero que esse capitúlo da história do futebol sirva de inspiração para as demais áreas do nosso país. Não podemos perder nossa essência, nosso espirito, nossas raízes. Devemos evoluir, mas, sem esquecer quem somos. Imagina um desfile de escolas de samba apenas com cheeleaders passistas ou uma campeonato de capoeira realizado por lutadores greco-romanos. Pior, pense nas nossas mulheres sem bunda alguma e com aqueles peitões desproporcioanais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vá lendo

Como é bem possível que ninguém se interesse pelo conteúdo desse blog, eu vou falar das coisas sem medo de ser infeliz. É, nada de meias palavras, entrelinhas, etc. só a boa e velha língua portuguesa, soltinha, vagando por esse espaço sem a menor pretensão de encontrar algum companheiro que possa lhe dar ouvidos. A partir de hoje, vou dedicar alguns minutos dos meus corridos dias pra falar bobagens por aqui. Qual o sentido disso? Espero que nenhum.